segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ESCAFANDRO NA LIBIDO DOS VAGA LUMES LOMBRADOS



Um sol castrado no horizonte límbico da putrefação cotidiana
Onde ventos nostálgicos sopram venenos do passado
No motor eólico do meu coração de energias renováveis.

Sentimentos descartáveis contribuem para o equilíbrio do planeta
No microcosmo de minhas idiossincrasias
Paralizados no macrocosmo da agonia e do desespero humano.

Arma na mão...
Roleta russa meu amor!!!!
A arma é meu irmão gêmeo siamês .

Fantasmas bocejam mudos
Na esquizofrenia de minhas sensações
Um gozo mais libidinoso que Sade
Palpita em meu corpo
Passeia em meus nervos frágeis
Me tiram do chão
Como uma crise de labirintite
Nos labirintos escafândricos na outra dimensão
Que se estende para além do corpo
Porém ainda nesse mundo...
Mergulho incerto na areia movediça de si mesmo
Nos inconcientes desejos Freudianos
Afundo, absorvo, implodo-me e exploro-me...
Vaga-lumes lombrados guiam-me escuridão a dentro
Dessa estrada turva
Que insinua a próxima curva bifurcada ladeira acima
Contra a corrente e na contra mão.
17/08/20011

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