domingo, 9 de setembro de 2012
MOSAICO PANTA REI
Abraça-me pelos tendões a finitude
Os tentáculos do tempo-Cthulhu
Sufocando minha espinha dorsal
No recôncavo do meu ócio hedonista...
Imagens obscuras de Caravaggio-medusa
Invadem o clímax da psicose exorcista
Do cinema punk do it your self
A cerveja budweiser grita reclamando lábios
No churrasco antropofágico mal passado
Oferecido por Bacon
Os bigodes ensandecidos de Nit e dali
Travando uma batalha fantástico-sulreal
Escondendo recordações mortas
De Kafka açoitado por Dostoievski
Sonhos atordoados no ópio metafísico do
The marriege os heaven and Hell
Apadrinhado por Blake
Pirotecnias heréticas e calientes de Goya
Desprendem-se do arame farpado
Que delimita o labirinto psíquico de Pessoa
Que ajoelhado cata pedras no chão
Das últimas-primeiras pegadas de Heráclito de Éfeso
Pazuzu acenando pragas de consumo teleguiado
Vejo Chaplin-chaves fugindo das páginas de Homero
Trazendo óculos mágicos para os ciclopes míopes da alienação moderna.
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