- METAMORFOSES , LABIRINTOS E POLIFONIAS -
Cacos do meu ser subvertem o espaço e o tempo
Me transformando em uma realidade metafísica
O sul real explícito na realidade cotidiana
E implícito nas coisas simples me provocam
Dando um comichão na minha alma epicurista-sensitiva
O mundo diluindo-se em caos pela arte
A realidade liquefaz-se e metamorfoseia-se
Mostrando sua transparência ao qual pedantemente
Designamos de essência para o deleite de nossa presunção teórica
Em minhas tripas corre solta uma ânsia sem rumo
Como a toupeira nos labirintos de Kafka
A verdade esta velada no silêncio do mundo que a revela
A revelia dos deuses adormecidos no ópio entretedor da criação
No merecido descanso do sétimo dia sabbath ócio justificado.
Pensei naquilo que Rimbauld ou talvez Baudelaire(não me lembro ao certo)de desregramento dos sentidos... Pensei também no intercenssacionismo de Fernando pessoa e, por fim, naquilo que o estudioso de dostoievski, Mikhail Baktim chamou de polifonia...Naverdade, penso que todo artista seja um esquizofrênico mediúnico.
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