- TAMBORILA O CAOS -
Tamborila o caos em minhas mãos insones
Os sinos das igrejas agouram as últimas horas da tarde
E náuseas ao vento vem contemplar a minha face morna
Eu venho de um lugar distante
Onde os mares ainda desafiam os homens
Que ainda possuem a grande virtude de se admirarem
Com esse velho mundo
Com a intenção subversiva de criar um outro
Não para que se instaure em permanência
Mas que quando erguido possa ser destruído novamente
Acariciado a cuteladas por nosso martelo criador
Modelador escultor de novas realidades
Num absurdo processo ao infinito
E a nossa grande coragem consistirá sempre
Em recomeçar contínua e sem descanso a nossa afirmação.
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