segunda-feira, 27 de junho de 2011

DIVAGAÇÕES E CONSIDERAÇÕES 1.

A práxis me força a fazer a barba, terei eu que proceder metodicamente nesse ato cotidiano de higiene pessoal? Haverá um telos maior nesse proceder além da pretensão de aparentar e apresentar uma boa aparência? Arre!!! Sei que há intenções em tudo, que não existe ato despretensioso e, que a vaidade é uma velha companheira de nós homo sapiens cujo ego é irmão congênito do pavão... Que a filosofia e as ciências em sua nobreza pretendam conhecer a verdade é algo que devemos fazer justiça a estas. Se elas a encontraram é outra questão. O fato é que na busca da verdade, se estabelece uma verdade eterna e imutável, certa e dogmaticamente inquestionável, é uma atitude única e exclusivamente movida pela vaidade e pelo fisiológico sentimento de mal estar que o desconhecido nos causa, posto que o que é da ordem do confuso e do misterioso deve ser descartado e repelido, mas pelos motivos acima expostos como afirmara Nietzsche. (Crepúsculo dos ídolos, cap. 6, PP 43-44, Ed. Companhia das letras 2006.)

Um comentário:

  1. há muito tenho tido o zelo de não misturar poesia e filosofia, vai me convencer a fezer isso mesmo?

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